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O FESTIVAL

A Livre! Festival Internacional de Literatura e Direitos Humanos realiza sua primeira edição em 2018, durante todo o mês agosto, ocupando parques públicos de quatro regiões do Distrito Federal, com entrada gratuita. 

Homenageando a escritora mineira Conceição Evaristo e o poeta mato-grossense Nicolas Behr, “prata da casa” desde os anos 1970, o Festival terá atividades em Taguatinga, Sobradinho, São Sebastião e Plano Piloto. Ao todo, serão cinquenta autores convidados, quatro mesas temáticas, três ações sociais, uma oficina formativa e uma publicação inédita produzida pela Livre!. A curadoria apresenta um formato de mesas em que autores da capital recebem autores de grande projeção nacional para debaterem temas relacionados aos Direitos Humanos.

Por que unir literatura e Direitos Humanos?

 

A liberdade está no cerne de toda sociedade justa, no sentido mais profundo que este termo possa abrigar. E não podemos pensar em justiça sem entender que ela é, antes de tudo, o acesso a determinados direitos indispensáveis. Em princípio, todo ser humano tem direito à vida, à liberdade, ao livre pensamento, à expressão, ao voto, ao trabalho, ao descanso, à educação, entre tantos outros. No entanto, muitas pessoas têm esses direitos violados, às vezes por negligência, às vezes por tirania dos governos aos quais estão submetidas. Foi justamente para combater a barbárie das diferentes formas de totalitarismo que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, no dia 10 de dezembro 1948. Não por acaso, a Livre! Festival Internacional de Literatura e Direitos Humanos bebeu na fonte deste documento para acontecer.

A literatura tem sido, seja na apresentação oral, seja a apresentação escrita, um dos grandes vetores da expressão humana. Por meio do verso e da prosa, podemos registrar nossas paixões, nossos medos, nossas trajetórias, nossos devaneios, nossas indignações. Não há limite para o que possa ser dito em um texto literário e isso faz com que a poesia, o conto e o romance sejam tão libertadores.

O fazer literário, em seus diferentes gêneros, não tem obrigação a cumprir com a sociedade; não cabe ao escritor a correção do mundo. Mas é importante lembrar que, no exercício de sua autonomia, quem escreve tem o poder de apontar para questões que de outro modo seguiriam obliteradas. Se tudo podemos neste ofício, por que não tratar das complexidades e fragilidades sociais, das lutas e esperanças das gentes? Em se tratando de uma possibilidade, esta parece das mais frutíferas.

Paulliny Gualberto Tort
Diretora e curadora da Livre!

FICHA TÉCNICA

Direção e Curadoria - Paulliny Gualberto Tort
Gestão de Projeto e Organização da Coletânea - Beatriz Leal
Coordenação do Espaço do Autor - Noélia Ribeiro
Coordenação de Logística de Doações - Nicolas Behr
Produção Executiva - Mirella Dias (Tomada Conexões Artísticas)
Assistência de Produção - Joaquim Lima
Coordenação de Comunicação e Imprensa  - Rhenan Soares (Halegoria Cultural)
Coordenação de Mídias Sociais - Nívea Furtado (Halegoria Cultural)
Identidade Visual: Cheo Gonzalez (Agência Fermento)
Desenvolvimento de site: Kaká Bessa (Agência Kabe)
Design Mídias Sociais -  Jéssica Saraiva
Fotografia - Mariana Costa
Intérprete de Libras - Tatiana Silva

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